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Justificação pela fé: perspectiva protestante (contra Armstrong): posfácio

O ideal seria apenas agradecer e dizer como me sinto feliz pela oportunidade de ter participado de um debate tão produtivo, creio que tanto eu, como o senhor Armstrong nos desenvolvemos intelectualmente nessa disputa. Porém, devido ao formato do debate, o senhor Armstrong ficou em uma posição em que pode concluir seus argumentos, mas eu não tive, por isso farei uma breve explanação de alguns pontos do debate.

1 – Acredito que o senhor Armstrong debateu bem, ele me surpreendeu positivamente, ele entregou o esperado pela sua fama.

2 – O senhor Armstrong reclamou várias vezes que deixei de comentar versículos bíblicos que ele postava e não perde a razão em afirmar que realmente fiz isso, mas não tem razão em sugerir que não o fiz porque não tinha uma explicação a dar, senão que o fiz porque os versículos tratavam do mesmo assunto já respondido em relação aos outros, e para não ser demasiadamente repetitivo, não respondi, mas supondo que a resposta dada aos versículos anteriores, se aplicava a todos os outros.

3 – Acredito que fui melhor, principalmente porque, segundo o meu parecer, prevaleci nos dois principais pontos que estabeleci:

1 – o estabelecimento de que não há distinção entre obras da lei e obras de caridade, especialmente quando citei Santo Agostinho em meu favor, basilar para a minha causa.

2 – em meu principal argumento, onde afirmo que Cristo foi declarativamente pecador, e ontologicamente santo, enquanto no homem o efeito é inverso, somos declarativamente justos e ontologicamente pecadores.

Não creio que houve uma boa resposta a esses dois argumentos, a qual são os meus principais, ou melhor, o núcleo duro de minha argumentação.

Isso não significa dizer que o senhor Armstrong não tenha usado bons argumentos em diversas ocasiões do seu arrazoado, ele se confirmou como um excelente apologista e espero poder dialogar mais vezes em outros assuntos.

Meu desejo é que Nosso Senhor Jesus Cristo possa abençoá-lo.

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