Mais uma da série “Sou Contra o Aborto e não preciso de Teologia para isso!” Para acompanhar a série, sugiro que leia os outros post’s sobre o tema.
Estudo mostra que os traumas psicológicos em mulheres, que abortaram voluntariamente, podem levar pelo menos cinco anos para serem superados, afirma um novo estudo de pesquisadores da Universidade de Oslo.
A equipe de cientistas comparou 40 mulheres que tiveram abortos espontâneos com outras 80 que escolheram interromper a gravidez.
5 anos depois a equipe da Universidade de Oslo afirmou que, dez dias após o aborto, 47,5% das mulheres que tiveram aborto espontâneo apresentaram sinais de algum tipo de sofrimento mental, contra 30% das que se submeteram a abortos.
O total de mulheres psicologicamente abaladas pelo aborto espontâneo caiu com o passar do tempo – 22,5% delas após seis meses e apenas 2,6% passados dois anos e cinco anos.
Já no grupo das mulheres que abortaram por escolha própria, 25,7% ainda sofriam sequelas psicológicas depois de seis meses, e 20% delas continuavam com problemas mentais relacionados ao aborto cinco anos mais tarde.
“Sempre considerou-se isso, e este estudo também mostra, que a decisão de interromper uma gravidez pode trazer sentimentos de ansiedade e culpa por longa data”, disse Richard Warren, do Royal College of Obstetricians, da Grã-Bretanha.
Artigo original em inglês.
Notícia em português.
CONCLUSÃO
Deixarei uma citação do livro Aborto: o Direito à Vida (Rio de Janeiro, Agir, 1982), laureado pela Academia Nacional de Medicina de autoria dos médicos João Evangelista dos Santos Alves e Dernival da Silva Brandão. Assinalam assim:
“Ao contrário, se a gestante, pressionada por outros que lhe dizem que seu filho é uma ‘coisa’ ou um ‘monstro’, acaba consentindo no aborto, carregará pelo resto da vida o terrível quadro clínico conhecido como síndrome pós-aborto, que inclui: depressão, medo, choro, remorso, tendência ao suicídio, noutras palavras, aniquilação da psique da mulher”.
Por Francisco Tourinho