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SOBRE HOMOSSEXUAIS EM NOSSAS IGREJAS – Alguns conselhos

INTRODUÇÃO

Eu raramente escrevo sobre homossexuais aqui, pois embora eu não concorde com a prática, eu tenho que concordar que é uma classe de pessoas que são muito injustiçadas em nosso meio. Há gente preconceituosa sim em nosso meio, há gente maldosa, há gente que diz que ama o homossexual mas na verdade não o ama, a maioria esconde seu preconceito por trás de um dito “zelo pelo evangelho”. Não estou aqui para dizer que os homossexuais não devam ser confrontados em seus pecados, se você acha que eu estou aqui para defender o direito de alguém pecar, perdeu seu tempo, mas não posso deixar de dar alguns conselhos sobre o trato com os homossexuais na igreja:

CONSELHOS

1 – Ninguém precisa ser massacrado pelo seu pecado. Não temos o direito de punir uma pessoa pelo seu pecado, quem faz isso é Deus, com exceção é claro dos casos constituídos em lei. No máximo temos o dever de avisar do pecado debaixo da pregação do evangelho.

2 – Não defina a totalidade de uma pessoa pelo seu pecado. Por exemplo: o vício em cigarro é pecado, mas se você tem um amigo viciado em cigarro você acaba convivendo com ele normalmente, falará, de quando em vez, para ele largar o cigarro, mas não precisará ficar diuturnamente falando disso, nem resumirá a pessoa dele somente a isso, como se tudo que a pessoa fosse na vida fosse ser uma fumante, quando na verdade seu amigo pode ser um bom filho, um bom pai, um intelectual, um artista etc, e vocês podem ter algos papos sobre todo tipo de assunto e às vezes, até sobre fumo, por que não? Normalmente temos esse sério defeito, definimos os gays como sendo somente gays, como se a única coisa que ele fosse no mundo fosse ser UM GAY. Não paramos para pensar que aquela pessoa pode ser uma ótima médica, uma ótima advogada, uma boa artista, por fim, uma pessoa com suas qualidades e defeitos e que não precisamos o tempo todo pensar e enfatizar o fato dela ser homossexual.

3 – Receba-os em sua igreja naturalmente, como gente que são, que tem sentimentos e que querem ser amados, que sentem raiva e que tem seus complexos e claro, que precisam de Cristo. Normalmente um gay sequer tem a possibilidade de ir a uma igreja e assistir os cultos. Digamos que um gay chegue em sua igreja e queira assistir um culto, e depois vá mais uma vez, mais uma vez e mais uma e comece a congregar, será que ele seria tratado da mesma forma que uma outra pessoa que frequentasse a igreja e fosse hétero? Imagine agora que esse hétero tem uma namorada e namore com ela a 5 anos. Como casais mundanos, normalmente eles teriam relações sexuais ilícitas, e agora eu pergunto, será que esse casal ao visitar a igreja você chegaria para ele e perguntaria se eles mantinham relações com sexuais e iria chamá-los de fornicadores? Duvido! No máximo se o casal se convertesse, depois de um tempo você poderia tocar no assunto, na verdade, nós teríamos medo dele dizer que estávamos invadindo a privacidade dele e sair da igreja, mas se fosse um gay, você se sentiria no direito de falar sobre a vida sexual do cara sem nem conhecê-lo.

CONCLUSÃO
Poderia estender o assunto por demais, falar sobre taras e do porquê os pecados sexuais ganham destaque exacerbado no nosso meio, entrar nos meandros da psicologia e atingir em áreas que muitos não gostariam de ouvir, mas a postagem tem por objetivo ser breve e atingir rapidamente um objetivo.


por Francisco Tourinho 

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