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Existem Provas da Existência de Deus?

Provas existem, pois provas são dados, são meios para se chegar a uma evidência, é aquilo que aponta para uma direção, no entanto a evidência da existência de Deus é algo pessoal, pois evidência significa algo inquestionável e é claro que se a existência de Deus fosse evidente (inquestionável) não estaríamos aqui debatendo sobre sua existência ou não.

O livro do STRONG1, que é um livro de teologia e que recomendo, quando o mesmo ao falar sobre Teontologia, o tópico tem como título “EVIDÊNCIAS CORROBORATIVAS PARA A EXISTÊNCIA DE DEUS”, (no caso, evidência está no sentido de prova aqui, a palavra evidência está mal traduzida) ou seja, são provas, não uma evidência. Uma prova é algo que aponta para uma direção, uma evidência é um fato que até os mais céticos não contestariam!

Mas é claro que a ausência de evidência não mostra que algo de fato não exista, aliás existem muitas coisas pelo qual não temos certeza e acreditamos sem provas. Segundo Marilena Chauí:
“Cremos no espaço, no tempo, na realidade, na qualidade, na quantidade, na verdade, na diferença entre realidade e sonho ou loucura, entre verdade e mentir; cremos também na objetividade e na diferença entre ela e a subjetividade, na existência da vontade, da liberdade, do bem e do mal, da moral, da sociedade.”2
O teólogo e filósofo A.H. Strong diz:
“A Fé é conhecimento e o mais elevado tipo de conhecimento. – A ciência física também se apoia na fé – fé na nossa existência, na existência de um mundo objetivo e exterior a nós e na existência de outras pessoas além de nós mesmos; fé nas nossas convicções primitivas,tais como espaço, tempo, causa, substância, desígnio, certeza; fé na confiabilidade das nossas faculdades e no testemunho dos nossos semelhantes.”3
Strong também cita o filósofo Lord Arthur Balfour, dizendo que o mesmo mostra que as “crenças intuitivas nas categorias de espaço, tempo, causa, substância, justiça pressupõem todo o conhecimento”.6

Segundo filósofo Bertrand Russel, embora acreditemos na realidade, não há como prová-la de forma definitiva:
“Existe uma mesa que tem certa natureza intrínseca e que continua a existir quando não a estou olhando, ou a mesa é simplesmente um produto de minha imaginação, uma visão de mesa num sonho muito prolongado? Esta questão é da maior importância. Pois se não estamos seguros da existência independente dos objetos, não podemos estar seguros da existência independente de outros corpos humanos e, por conseguinte, menos ainda da de suas mentes, dado que não temos outro fundamento para acreditar em suas mentes a não ser o que deriva da observação de seus corpos. Assim, se não pudermos estar seguros da existência independente dos objetos, estaremos a sós num deserto – a totalidade do mundo exterior não seria mais que um sonho, e só nós mesmos existiríamos. Trata-se de uma possibilidade desagradável; mas embora não se possa estritamente provar a sua falsidade, não há a mais leve razão para supor que seja verdadeira.”4

Da mesma forma, Albert Camus, filósofo do absurdo diz:

“Excetuando-se os racionalistas por profissão, hoje já não se tem esperança do verdadeiro conhecimento. Se fosse necessário escrever a única história significativa do pensamento humano, seria preciso fazer a dos arrependimentos e das impossibilidades.
De quem e de que, de fato, posso dizer “conheço isso”? Este coração, em mim, posso experimentá-lo e julgo que ele existe. Este mundo, posso tocá-lo e julgo ainda que ele existe. Pára aí toda a minha ciência, o resto é construção. Porque, se tento agarrar este eu de que me apodero, se tento defini-lo e sintetizá-lo, ele não é mais do que uma água que corre entre meus dedos. Posso desenhar um por um todos os rostos que ele sabe usar, todos aqueles também que lhe foram dados, essa educação, essa origem, esse ardor ou esses silêncios, essa grandeza ou essa mesquinhez.

Mas não se adicionam rostos. Até este coração que é o meu continuará sendo sempre, para mim, indefinível. Entre a certeza que tenho da minha existência e o conteúdo que tento dar a essa segurança, o fosso jamais será preenchido. Serei para sempre um estranho diante de mim mesmo. Em psicologia, como em lógica, há verdades mas não há verdade.”5

Logo, está claro que não podemos ter certeza de nada, nem mesmo da realidade. No entanto, Russell também declara:


“Assim, é de nossos pensamentos e sentimentos particulares que temos uma certeza primitiva. E isto se aplica aos sonhos e alucinações assim como às percepções normais: quando sonhamos ou vemos um espectro, certamente temos as sensações que pensamos ter; mas por várias razões consideramos que nenhum objeto físico corresponde a tais sensações. Assim, a certeza de nosso conhecimento a respeito de nossas próprias experiências não deve ser limitada pelo reconhecimento de casos excepcionais. 
Temos aqui, por conseguinte, no domínio de sua validade, uma sólida base a partir da qual começar nossa busca do conhecimento.”

Já argumentei em outro texto desse blog, que “Deus se revela ao homem através de uma comunicação com o mais íntimo do Ser, ‘na divisa da alma com o espírito’ uma comunicação com a consciência”. Concordando com Russell, as nossas crenças pessoais, é aquilo de que mais temos certeza e que a realidade em si é baseada em uma crença pessoal, embora Russell também declare que esse problema pudesse ser parcialmente resolvido com uma coletividade em que várias pessoas alegassem sentir as mesmas sensações, isso faria da verdade algo coletivo e não algo pessoal, acredito que isso não ajude muito, haja vista mesmo uma crença coletiva depende da opinião pessoal de cada e não temos sequer a certeza que enxergamos a mesma cor que outro enxerga. De modo que nossas sensações e percepções são muito pessoais e portanto, subjetivas, logo não haver provas definitivas de que Deus existe, não é argumento suficiente para desqualificá-lo, pois não podemos nem sequer provar a existência da realidade em última instância.
Isso me leva a mais uma reflexão – se não podemos evidenciar nada, como saber o que é verdadeiro? 

Descartes (1596-1650), o fundador da filosofia moderna, diz que a única certeza que devemos ter é a de que nós mesmos existimos, isso ele afirma porque acreditava que se podemos duvidar então devemos existir; se tinha uma experiência qualquer, devia existir. Assim, sua própria existência era para ele uma certeza absoluta. “Penso, logo existo” (Cogito, ergo sum), logo, para saber o que é verdadeiro, dependemos diretamente da forma como adquirimos o conhecimento e para adquirir conhecimento precisamos estabelecer uma base solida para isso, como os axiomas matemáticos, que são aceitos a priori, e assim são tomadas todas as outras decisões. Assim Deus, não é uma causa final no sentido de finalizar a resposta, mas no sentido de finalidade, Deus não é o final de todas as coisas, é o começo, é sobretudo um ponto de partida.


Reforço meu argumento sobre isso da seguinte forma:

Heráclito de Éfeso (530 – 470 a.C.), argumentava que tudo no mundo está em constante mudanças, de modo que ninguém veria o mesmo rio duas vezes, assim, o homem e a natureza estariam em constante mudança. Bem, mas se tudo muda o tempo inteiro, então o conhecimento se torna impossível, se o conhecimento se torna impossível com as constantes mudanças, logo concluímos que o conhecimento depende da imutabilidade. A essa imutabilidade, Heráclito chamou de Logus, que 500 anos depois, o apóstolo João personificou o Logus em Jesus.

Mas para que haja algo imóvel e imutável, todas as outras coisas devem estar se movendo e mudando, a natureza é prova disso, as coisas mudam o tempo inteiro, infelizmente para um criacionista, esse argumento é muito desconfortável, porque ao limitar o poder de mudança de um animal ele alega que existe um limite na mutabilidade, logo, poderíamos adquirir o conhecimento sem o Logus imutável e assim o descartaríamos da jogada e isso fatalmente nos levaria ao ateísmo.

No entanto, se acreditamos que a espécies estão sempre mudando, sem limites, logo podemos crer que há algo imutável, pois sem Ele, o próprio conhecimento seria impossível, logo, a Teoria da Evolução, nesse aspecto de mudança, satisfaz um requisito para que se possa haver um axioma imutável, no qual atribuo nesse texto a Deus.

O criacionista terá de escolher entre não ter certeza de coisa alguma e cair em um relativismo total ou terá que aceitar que as coisas mudam o tempo inteiro para estabelecer o imutável do qual depende o conhecimento verdadeiro. É um dilema difícil, mas quem nunca teve um que atire a primeira pedra.

REFERÊNCIAS

1- STRONG, A.H.Teologia Sistemática. Ed. rev. e amp. São Paulo: Hagnos.2007.pag 141.
2 – CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. Ática. São Paulo. 2000. Pag 8.
3- STRONG, A.H.Teologia Sistemática. Ed. rev. e amp. São Paulo: Hagnos.2007.pag 32
4 – RUSSELL, B. Os problemas da filosofia. Trad. Jaimir Conte. Florianópolis: 2005, Cap 2. Disponível em < http://www.cfh.ufsc.br/~conte/russell02.html>Acesso em 25/01/2014.

5 – CAMUS, A. O Mito de Sisifo. pág 17. Disponível em <http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/clubedeleituras/upload/e_livros/clle000131.pdf>Acesso em 25 jan 2014.
6 – Para uma leitura completa da argumentação de Lorde Balfour sobre o tema “crença e dúvida”, o leitor poderá acessar seu livro Defense of philosophic doubt, pág 277 -295, no site https://archive.org/details/defenceofphiloso00balf . Acesso em 30 de setembro de 2014.

Por Francisco Tourinho

8 respostas em “Existem Provas da Existência de Deus?”

Amado irmão Tourinho, a paz de Cristo! Seu artigo é por demais oportuno e profundamente esclarecedor, mas confesso ter que discordar do seu ponto de vista visto que as próprias Escrituras são a prova da existência divina grafada para conhecimento de todos. Jesus atesta: "A Tua Palavra é a verdade." (João 17:17). Ora, se é A verdade, logo não prova da existência de Deus? O salvador reitera verazmente sua posição asseverando: "São elas (As Escrituras) que de mim testificam." (João 5:39). Se um objeto confere testemunho à uma pessoa (seja uma declaração escrita ou outro tipo de documente que ateste ou testifique algo) logo não se torna prova? Tem mais: Paulo, doutor dos gentios na fé e na verdade, nos assegura, sob a direção do Espírito Santo, que a Criação é prova da existência da deidade: "Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis." (Romanos 1:19,20) Três pontos então: 1) Se algo pode "ser conhecido" (versículo 19) sobre Deus, não é prova do mesmo? 2) Se essas "coisas invisíveis" (eterno poder e divindade, versículo 20) "se entendem e claramente se vêem" não se constituem prova da existência de Deus? 3) Se os homens tornam-se, dessa forma, "inescusáveis" ou indesculpáveis, isso não se revela como prova? São essas as minhas humildes indagações de um servo que deseja aprender no intuito de conhecer mais ao Senhor.

Deus o abençoe ricamente e aguardo sua resposta,

Apologeta

A questão da Palavra, só serve para quem crer na bíblia como Palavra de Deus, isso depende de fé, logo isso é uma prova teológica, não chega nem a ser uma prova filosófica, se é que existe essa de prova filosófica.

Mesmo assim, a bíblia não pode ser verdade porque ele mesmo fala que é verdade, isso é petição princípio, sem falar que em última instância a Palavra de Deus é Jesus (Jo 1.1) não a bíblia. A bíblia contém a Palavra de Deus, pois ela testifica de Jesus que é a Palavra, mas cremos assim pela fé, isso nõa é um fato bruto.

A questão é que não podemos sequer provar a realidade, quanto mais Deus. O texto de Paulo está mal interpretado. Jamais o homem pode chegar a deus através da simples observação, simplesmente porque ela não é confiável. Por exemplo:

Veja joão 12. 28-29

"Pai, glorifica o teu nome. Então veio uma voz do céu que dizia: Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei.
Ora, a multidão que ali estava, e que a ouvira, dizia que havia sido um trovão. Outros diziam: Um anjo lhe falou."

Veja que a multidão inteira viu o mesmo evento, mas as duas chegaram a conclusões totalmente diferentes, isso mostra que a observação não é confiável, logo, observar a natureza não pode ser garantia de se chegar a Deus. O conhecimento de Deus já é manifesto ao homem de forma inata, todo homem nasce com algum conhecimento de Deus, mas o mesmo se recusa a conhecê-lo porque está com a mente corrompida, o problema não é a falta de evidência mas uma série de pressuposições falsas que suprimem essa ideia natural sobre Deus.

Charles Hodge, no seu comentário sobre o livro de Romanos, diz: "não é de uma mera revelação externa que o apóstolo está falando, mas daquela evidência do ser e das perfeições de Deus que todo homem tem na constituição de sua própria natureza, e em virtude da qual ele é competente para apreender a manifestação de Deus em suas obras"

É só vc ler a passagem mais adiante e verá que o conhecimento de Deus já está no homem, ele não precisa de observação para chegar a Ele:
"Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei;
Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os;
No dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho."

Romanos 2:14-16

Veja que é claro que há um conhecimento inato sobre deus na mente do homem, que independe da observação ou processos empíricos.

O homem pode enxergar Deus na natureza, mas ele só vai enxergar se sua mente não estiver cauterizada e para isso ele deverá ter conhecido deus antes, se nõa, o que é inato sobre deus será suprimido e ele não terá uma interpretação correta da observação, que só é confiável debaixo de uma ótica cristã, logo, é impossível para o homem natural encontrar deus na natureza, assim sendo, a observação da natureza apenas reforça a fé de quem já tem, mas jamais trará fé a quem não tem.

Assim sendo, mantenho a posição de que a única prova definitiva que temos de que Deus existe é aquela que habita na nossa própria consciência, é o nosso relacionamento com ele que nos prova que ele está vivo, mas isso é subjetivo, no entanto não quer dizer que seja falso, mas é real para vc e isso já basta.

Qualquer argumento filosófico a respeito de Deus, apenas nos apontam para ele, mas não prova de forma definitiva.

Abraços meu irmão, Deus te abençoe!

"Mesmo assim, a bíblia não pode ser verdade porque ele mesmo fala que é verdade, isso é petição princípio, sem falar que em última instância a Palavra de Deus é Jesus (Jo 1.1) não a bíblia. A bíblia contém a Palavra de Deus, pois ela testifica de Jesus que é a Palavra, mas cremos assim pela fé, isso nõa é um fato bruto." Quanto à essa questão recomendo a abordagem bíblica nesse site: http://www.respondi.com.br/2013/02/a-biblia-e-ou-contem-palavra-de-deus.html

Leia e me comente

Apologeta

Li o texto de http://www.respondi.com.br/2013/02/a-biblia-e-ou-contem-palavra-de-deus.html, não traz nada de conclusivo, primeiro porque inspiração não é psicografia, eu esclareço isso em outro texto meu, esse claro, bem mais referenciado:
http://questoesultimas.blogspot.com.br/2013/11/mais-sobre-hermeneutica-explicando-no.html

O que vc tem que entender é que a bíblia é apenas um livro cheio de letras, ele só se torna palavra de deus para nós quando interpretado debaixo da graça, porque assim seria o pŕoprio Jesus falando conosco, mas Paulo nos adverte para não nos apegarmos a letra da bíblia onde diz: "a letra mata e o espírito vivifica", se eu bem concordo com ele, pois a maior causa dos nossos conflitos é a crença de uma bíblia ditada diretamente por deus onde até as vírgulas são motivos de debates.

Abraços, Deus te abençoe!

Toninho, blza? Acompanhei um debate seu com Antônio, ele disse muita besteira, mas a vossa senhoria disse mais ainda, por tratando-se de ser amante da filosofia e ter conhecimento sobre esta e afirmar tanta bobagem. Francamente!

Você disse: " o ateísmo é irracional" – é serio esta afirmação? rs

Pois vejamos. Não acredita em deus: pedra, sofá, casa, árvore, terra, oxigênio (coisas inanimadas), macaco, índios pirahã, cachorro, ateus, budistas, agnósticos – ou seja, uma infinidade de coisas não acreditam em deus, logo é irracional. Neste sentido, só os teístas que são racionais. kkkkkk

O nome disso é; desonestidade intelectual! Ninguém pode provar a inexistência de Deus. Lógico que não. Como se prova uma hipótese sem controle epistemológico?

Eu sou ignóstico, logo sou uma pedra. Por que, segundo o teísta-cristão daquele debate só seres irracionais que não acreditam em deus. rs

Vamos ao argumento do ser irracional.

O UNIVERSO É TUDO QUE EXISTE.

Todas as coisas que existem firmam ligações com as demais coisas que existem.
Logo, se Deus existe, ele possui alguma ligação com o tempo.
Nessa ligação, Deus pode ser infinito ou finito.
Deus não é nem infinito ou finito em relação ao tempo.
Logo, Deus não pode existir.

Deus é infinito?

Se você responder a pergunta "SIM", o meu Deus é infinito, o seu Deus é refutado por causa das seguintes razões:
Um infinito real é impossível.
Um infinito real comete a falácia da abstração flutuante, o que o torna ilegítimo.

Perguntas frequentes:
Por que é um infinito real Impossível?
Porque um infinito real viola a Lei de Identidade. A existência é, por natureza, a limitação. Para existir, deve ser algo específico. Um Infinito é ilimitado, o que significa, não é nada em particular. Algo que não é nada em particular, não tem identidade. Portanto, ele não existe.

Qual é a sua definição de infinito?

(A) que não fica limitado de qualquer forma, ou forma. ou

(B) Não ter limites ou fronteiras de tempo ou espaço ou extensão ou magnitude; Que tipo de apoio lógico que você tem para reivindicar o Universo é tudo o que existe, e que o Universo é a existência? Existem várias razões pelas quais o universo é tudo o que existe, baseada principalmente em Mecânica Quântica e medição Omissão. Isso pode ser muito complicado e envolvidos para a pessoa média, por isso vou ficar com os dois principais, e mais retas razões para a frente:

(1) O Universo é apoiada por várias fontes credíveis como sendo, por definição, tudo o que existe. Você ver essa fonte através do Google e do YouTube.

(2) Para dizer que algo pode existir fora do Universo, é cometer a falácia do conceito roubado. O Universo é a que contém existência (as coisas que existem). Afirmar que algo existe fora do Universo, é roubar o conceito de existência, e aplicam-se a algo exterior a si mesma. Qual é falacioso, uma vez que só se podia apelar para a existência de novo, de forma redundante!

Portanto, o Universo é tudo o que existe, assim, por corolário, é a existência, desde que adere à Lei de Identidade. Por quê? Porque o universo é a soma total de todos os "extants". Para dizer que o Universo não é pela existência corolário, é dizer que aquele que tem a qualidade da existência, não é, por implicação, a própria existência no total, o que é inválido.

Senhor "Livre Pensador", não há motivo algum para que eu responda a uma pessoa que vem aqui no meu blog me ofender, já lidei com sujeitos como o senhor e em geral termina em absolutamente "nada".

Lutero bem diz:
"Quem luta com merda, ganhando ou perdendo sai sempre sujo"

Espero q vc se retrate e me trate com respeito, já que sou um pai de família e honro meus compromissos.

A única coisa que eu posso dizer a respeito dos seus comentários é que igual ao Antonio, vc não entendeu absolutamente nada do meu argumento. Passar bem!

Não é possível afirmar que "Não existe prova da existência de Deus e nenhum teólogo que se preze, alguma vez já afirmou tal coisa", o catecismo da Igreja Católica no número 286 afirma a certeza do conhecimento de Deus:

"§286 Sem dúvida, a inteligência humana já pode encontrar uma resposta para a questão das origens. Com efeito, a existência de Deus Criador pode ser conhecida com certeza por meio de suas obras, graças à luz da razão humana, ainda que este conhecimento seja muitas vezes obscurecido e desfigurado pelo erro.[…]"

Esta noção está ancorada em discussões medievais sobre a existência de Deus, sobretudo no pensamento de Santo Tomás de Aquino. Com efeito, para se ter noção do quanto se acreditava no poder da razão natural para efetivamente PROVAR, sem sombra de dúvidas, a existência de Deus, uma das questões que disputavam os medievais era se a existência de Deus era auto-evidente, ou óbvia, por si mesmo, e nesta linha argumentava Santo Anselmo. Pode-se ver por exemplo esta discussão na suma teológica: http://permanencia.org.br/drupal/node/14

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